sábado, 10 de agosto de 2013


Em 2005 numa tentativa quase desesperada de não deixar que a idéia de um videodança sucumbisse apanhei um ciber shot 7.0 e fui à luta...                                                                                                    



Em 2007 a idéia se transforma num espetáculo de dança dirigido por Jessé Oliveira...


Sete anos depois o sonho está quase realizado, Xirê vai se materializando na forma de uma curta metragem digital dirigido por Marcelo Pinheiro e filmado em Pernambuco, minha terra natal. Enquanto o filme se apronta vamos curtindo o making of feito por Brenda Ligia Miguel.


"Xirê"  com Robson Lima Duarte
Direção de Marcelo Pinheiro
Breve num cinema perto de você.

domingo, 21 de novembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CHÃO na Mostra de dança na Sala 209 da Usina do Gasômetro

Grupos e artistas convidados: Ânima Cia de Dança (Eva Shul), Xirê Jogo de dança, (Robson Duarte), Mimese cia de dança-coisa (Luciana Paludo); Grupo de Risco (Cibele Sastre), Studio Moema (Lindon Shimizu), Letícia Paranhos (n Amostra), Julia Lüdke, Luiza Moraes, Lícia Arosteguy, Andrea Spolaor, Alessandro Rivellino, Bibiana Altenbernd, Luciana Hoppe, Carla Vendramin e Gabriela Santos.


Dia 06, Sábado às 20h, Espetáculo Chão - Cia. Xirê Jogodedança
(criação e interpretação de Robson Duarte e direção Jessé Oliveira)


foto: Kiran



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pé na Estrada




2010 esta sendo realmente  um ano "Pé na Estrada", em janeiro fomos à Recife, em abril fomos à Havana/Cuba, e em julho ao Rio de Janeiro, onde participamos do "OLONODÈ - A cena negra brasileira". Participação esta descrita aqui, nas palavras de Gatto Larsen, diretor da companhia Rubens Barbot Teatro de Dança.


Chão
Venho observando com muita atenção desde algum tempo atrás os trabalhos dos atuais profissionais da dança contemporânea afro-brasileira a mesma para qual os mais importantes criadores estão reivindicando, justamente, o nome de Dança Negra, uma dança atual, cheia de conexões, viva, deixando portas abertas para a entrada de informações de outras formas de arte e por vezes dialogando sem pudor com outras ciências, mas sempre sem perder de vista o negro e o negro da cultura em toda sua dimensão étnica histórica.
Ao mesmo tempo, por ser uma dança honesta no seu principio, os trabalhos não somente falam das inquietações que os move, mas também, o resultado deixa claras as características que o estado nativo imprime as obras.
Deste modo, uma obra de Rui Moreira, que por opção é residente de Belo Horizonte faz muitos anos, cidade nasceu sua companhia “SeráQue?” e onde nascem suas pesquisas e criações, seus trabalhos são muito mineiros e por isso mesmo muito brasileiros.

O mesmo acontece com a Companhia C criada e dirigida pelo baiano Elísio Pitta ou com a Companhia Rubens Barbot Teatro de Dança que é a cara contemporânea do Rio de Janeiro.
No domingo passado, dia 25, Robson Duarte surpreendeu ao público com seu trabalho chamado Chão que se inscreve sem cerimônia entre os grandes novos trabalhos da atual Dança Negra e que no seu cerne é um produto gaúcho.
Devagar, ao começo ele vai propondo uma viagem por sensações e desta forma toma a atenção de quem está aberto a essa viagem e faz que o espectador viage junto.
Chão está intimamente ligado ao trabalho de Koffi Kôkô o coreógrafo e bailarino de Benin que por sua vez está ligado ao trabalho do japonês Kazuo Ono.
Robson é o mais importante na cena e faz com que os elementos escolhidos para ocupar a cena desapareçam por vezes e que incomodem de noutros. Tudo aquilo que esses elementos poderiam dizer o diz o corpo , o movimento e a dramaturgia do trabalho de Robson que não é apenas uma máquina de produzir movimentos, pelo contrário, o corpo é utilizado para imprimir sensações que remetem a várias situações da memória corporal de quem assiste que por sua vez traz o discurso da poesis do corpo inteligentemente guiado pelo diretor Jesse Oliveira criando momentos imagéticos de grande valor.
O trabalho de Robson Duarte mostra que a Dança Negra brasileira transita pelos caminhos do estudo e da pesquisa que junto a outros criadores fazem com que a dança contemporânea nacional, tão encerrada na mesmice européia (salvo raras exceções) encontre um salutar e bem-vindo oásis.
Gatto Larsen



Depois da função no bar do mineiro em Santa Teresa: Jessé Oliveira, Eu, Juliano Barros, Daniela Carmona e Adriano Baségio atrás da câmara.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Chão vai ao Rio!



“OLONADE – A Cena Negra Brasileira”,
de 08 a 26 de julho de 2010 - Rio de Janeiro.

O espetáculo "CHÃO", obra inaugural da Cia. Xirê jogodedança, estará lá.
Já estava mais do que na hora de passarmos pelo centro do país, mesmo já tendo ido à Recife e participado de eventos fora do Brasil, "CHÃO", ainda não tinha passado pelo Rio de janeiro, que assim como São Paulo é parada obrigatória para cena brasileira, principalmente por dispôr de uma crítica mais especializada.

Mais detalhes em breve!

foto: Kiran K

domingo, 9 de maio de 2010

Artistas gaúchos retornam de festival internacional de dança em Cuba







De volta de Havana (Cuba) para Porto Alegre, a produtora cultural Heloisa Peres, diretora da HD’Arte Eventos , traz na bagagem muitas experiências pra contar sobre o XV Festival Internacional de Danza em Paisajes Urbanos – Habana Vieja Ciudad em Movimiento, realizado de sete a onze de abril de 2010.

Participou a Convite da diretoria do festival, através da coreógrafa e diretora da Cia.Danza Teatro Retazos , Isabel Bustos. Para representar o Brasil neste evento, a HD’ARTE escolheu A Cia. Xirê- Jogodedança de Porto Alegre. A Companhia mostrou em Havana o espetáculo de dança-teatro “Chão”, criação e interpretação do bailarino e coreógrafo Robson Duarte e direção de Jessé Oliveira contemplado pelo edital do Programa de Intercambio do MINC.

“Chão” é livremente inspirado nos rituais de iniciação afro-brasileiros. A obra mostra um homem iniciando-se em um ritual de passagem. A partir da visão deste personagem, esse ritual vai sendo construído, reinventando aspectos desse universo, sem nenhum caráter religioso.

Além das apresentações do espetáculo “Chão” A Cia. Xirê – Jogodedança participou das diversas atividades deste reconhecido festival, como aulas, palestras, conferências, exposições e debates, realizando intercâmbios teóricos e práticos com artistas do mundo inteiro.

“ Habana Vieja Ciudad en Movimiento” , integra o” Circuito Internacional Ciudades que Danzam”. Esta rede engloba anualmente 20 festivais pelo mundo. O XV Festival Internacional de Danza em Paisajes Urbanos – Habana é um verdadeiro acontecimento cultural que aproxima o público espectador das manifestações artísticas e estéticas que se inspiram na história, arquitetura, e desenho urbanístico de uma das cidades mais lindas e admiradas do mundo. O evento se realiza em praças, parques, prédios históricos e ruas da cidade de Havana.

Heloísa Peres



Assista no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=t2TZifRt8Dw

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O "CHÃO" foi à Recife!

Agora entendo porque fiquei tão eufórico quando recebi o convite para apresentar o "CHÃO" em Recife. Já estava mais que na hora de renovar as baterias, fazer um Upgrade cultural, e tomar um banho de vitrine na Veneza brasileira. E fiz, foram quilos de inhame e queijo coalho assado todas as manhãs, muita água de coco, tapioca e macaxeira com charque e carne de sol, e sem falar na música local( de Lula Côrtes à Karina Buhr), o carinho da mamãe, da família e dos amigos, isso então foi imprescindível para poder absorver toda aquela energia. Muitas sementes foram plantadas nesse período, e espero que esses frutos encurtem - em tempo e espaço - esses 5 200 km que separam a cidade em que vivo da cidade em que nasci.

As apresentações em Recife não poderiam ter sido melhor, foram duas dentro da programação do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, e uma produção independente numa co-produção com o Canal das Artes, do artista plástico Sérgio Artenkirch, no Bairro do Recife. A primeira dentro da programação do festival foi no teatro Marco Camarote, recém inaugurado no SESC santo Amaro, e que apesar de lotado, não conseguiu acomodar todas as pessoas que compareceram até lá, infelizmente muita gente não conseguiu entrar. a segunda apresentação foi descentralizada, e como combinado aconteceu num terreiro no bairro guadalupe na cidade de Olinda, Ali existe um ponto de cultura e um coco de umbigada com mais de cem anos. Após a apresentação do CHÃO, o grupo local se apresentou para o encanto da plateia e meu também.







Depois de encerada a participação no Festival, não me contive e tratei imediatamente de articular mais uma apresentação para contemplar os amigos e as pessoas que não tinham conseguido assistir no teatro. Numa co-produção com o Canal das Artes do amigo e artista plástico Sergio Altenkirch foi realizada a 3ª apresentação do CHÃO.
Quem for à Recife não pode deixar de visitar esse lugar ousado, fascinante e que esbanja arte por toda parte.